- Mira las pulseritas que tengo!
- Hum... Lindas... Cómo te llamas?
- Tereza.
Daí em diante, uma amizade só! Teresita, a primeira figura notável que conheci no México, na cidade de Valle de Bravo (a cerca de uma hora e meia de D.F.). Sua mãe, Rubi, fica no estande que possuem na feirinha da praça principal, enquanto Teresita sai pelos arrredores, com seu carisma, para arrecadar alguns pesos mexicanos. E negocia como ninguém. Três pulseiras saíram por 25 pesos (aproximadamente R$ 3,30).
Mas só se preocupou com a venda depois de uns 40 minutos. Depois de ter contado o nome da mãe, do pai (Cristopher), a idade (7); de ter falado sobre a escola e a cidade de onde nunca saiu; de ter pedido discretamente un "nieve" ("no te entiendo, Terezita. Qué dijiste?" Resposta: "Ya estás borracha?"); de ter dado um beijinho em cada um; de ter tirado foto com a máquina de cada um (leva jeito!); enfim, depois de muita conversa!
É o tipo de momento que não se descreve com facilidade. Teresita é Teresita.
Prefiro olhar pelo buraquinho! Dá licença?
Momento de concentração ("No me mueva!")
Quando pedimos a ela para escrever seu nome no papel, Teresa pede, com astúcia, aquela nota do meu país que tinha acabado de guardar. De repente, começa a tentar imitar as letrinhas (dez reais) com a nota de cabeça pra baixo. "Peraí... Te ayudamos, Teresita. Te ayudamos". Tierna! Te devo um sorvete, linda!